segunda-feira, 16 de julho de 2007

Urgências (2007)



Apatia generalizada, tédio, ansiedade, dores no peito, sintomas que me acompanham há algum tempo, conduziram-me ontem até às urgências.

Diagnóstico: grave insuficiência de irrigação cultural dos neurónios.

Fui (fomos, tia e acompanhantes) muito bem recebido. Excelentes profissionais.
Paga a taxa moderadora, passei à sala de espera.
A triagem foi rápida, mandaram-me sentar na fila C, lugar 13.
A terapia começou.
Seis tratamentos, seis. Intensos, suaves, nebulosos, variados, frenéticos, certeiros.

A equipa é excelente! Desempenhos notáveis. Quero salientar Fernando Luís no tratamento número cinco. Registo fantástico. Claudia Gaiolas idem.

No final deram-me alta. Parecia outro. Rejuvenescido. Obrigado!

No entanto, parece-me que as recaídas são frequentes. Felizmente…


E eu, o que tenho de urgente para vos dizer?

- Congestionem estas urgências! A taxa moderadora é … moderada.( à 5ª feira é metade do preço)
Despachem-se. Tratem-se! Não existem contra-indicações conhecidas, reacções alérgicas, ou perigo de sobredosagem, só alguns efeitos secundários: azucrinar a cabeça dos amigos e conhecidos com constantes incentivos para se deslocarem à capital. Escrever em blogues.
E, se porventura, algum dia resolverem doar algum órgão, escolham o cérebro, estará mais culto.

Ps1. comentários a sério aqui.

Ps2. Apressem-se, não vá o governo, confundir estas urgências com as outras e resolver encerrá-las prematuramente…

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Urgente!

Ainda não fui ver. Mas parece-me urgente fazê-lo...

Encenação Tiago Rodrigues | Interpretação Cláudia Gaiolas, Fernando Luís, Joaquim Horta, Margarida Cardeal, Rita Brutt e Tónan Quito | Peças curtas de Inês Menezes, Joaquim Horta, José Luís Peixoto, José Maria Vieira Mendes, Mickael de Oliveira e Rui Cardoso Martins | M/12


"...O espectáculo que vos mostramos conta várias histórias diferentes, mas acima de tudo, conta a história do encontro entre as pessoas que o criaram. É arriscado decidir fazer um espectáculo quando a única coisa que temos é uma equipa e uma pergunta ainda sem resposta: “o que é que temos de urgente para dizer?”. O resultado é imprevisível, mas esse é o risco que desejamos..."

Para saber mais clicar aqui.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Meus Filhos...

(foto encontrada por aí, não identificava o autor.)

Existe o pai biológico, o pai do coração, o pai Natal, o pai do Céu, e o pai Digital.

Pai digital? Sim, o pai digital. EU sou o vosso pai digital. O post anterior ao anterior (eufemismo de penúltimo) pretende nomear todos os participantes que integraram as produções ETC. Desta forma, ao efectuarem uma pesquisa no Google, e, por ex. pesquisarem - “Tininha Silva”, etc&tal – (podem ou não utilizar aspas, têm é que associar o vosso nome ao etc&tal; se pesquisarem sem utilizar a expressão etc&tal descobriram uma infinidade de homónimos que provavelmente não sabiam que tinham) eis que, tcham tcham, lá figura o vosso nome. Desta forma, passaram assim a existir no Ciberespaço.
Não se sentem melhor? Uma sensação de… enfim, sei lá… isso mesmo, claramente, sem dúvida alguma…

Obviamente que isto só é válido para aqueles que ainda não habitavam este universo.

Podem pomposamente dizer aos os vossos amigos, fazer-lhes inveja, principalmente aos que ainda por lá não habitam e dizer-lhes - EU Existo na Internet! E tu? Não? Não és ninguém.

E atenção, isto é válido aqui, na Venda do Alcaide, Ferragudo, Espanha, China, deserto do kalahari, onde quer que exista um computador. Vão até lá, e, experimentem.

Se eu sou o pai, então quem foi a mãe? Uma motherboard com um par de chips muita sexys.